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terça-feira, 24 de junho de 2014

Análise comparativa entre Blogs de Jornalismo de massa e Blogs alternativos

Por Thiago Soares ( Marcante ) 

  Na internet uma das ferramentas de análise da pluralidade e ênfase no estudo dos grupos sociais é a maneira como a metáfora, figura de linguagem onde uma palavra ou uma expressão é utilizada com sentido não muito comum, em uma relação de semelhança entre dois termos, é utilizada. Porém neste caso, a própria rede social torna-se uma metáfora. Apesar de analisar o blog do Merval ( Merval Pereira, que é colunista do GLOBO, comentarista da CBN e GLOBO NEWS e membro da Academia Brasileira de Letras de Filosofia) e o blog GGN ( Escrito por 200061 membros de todas as regiões do Brasil), a produção textual de ambos é isenta da utilização de metáforas, pode-se perceber que no blog alternativo, produzido colabotarivamente, não há nele uma vocação jornalística de essência, o que não o descaracteriza-o no quesito de prestação de serviço de informação, o que complementa às práticas jornalísticas.

  Os profissionais (ou não) de comunicação que produzem o conteúdo destes blogs são denominados por Raquel Recuero, de “atores sociais”, e como os fatos descritos e disponibilizados nestas redes são efetivamente do conteúdo vivenciado pela sociedade, estes “atores” utilizam-se de representações, por vezes individualizadas e personalizadas para criarem conexões entre as redes e os interlocutores, como no blog do Merval a produção é tecnicamente pautada nas normativas efetivas da comunicação social, entende-se que a abrangência e a qualidade destas produções são inquestionáveis, partindo- se do principio da imparcialidade (princípio da comunicação amplamente questionado nos estudos da comunicação contemporânea, sobre tudo no jornalismo online), em contra partida, no blog GGN, por ser gerido por centenas de “atores”, essas representações pessoais e personalizadas citadas no texto são mais claramente perceptíveis.   

  Ainda de acordo com Recuero, os sites que suportam as redes sócias, são denominados de “espações públicos mediados”, que são definidos por aqueles que permitem a publicação da rede social, e esse espaço é caracterizado pela persistência, capacidade de busca, replicabilidade, audiências invisíveis. O sucesso de um blog deve-se eminentemente à junção de todas essas características e são essas características que fazem com que as redes sociais  nesses espaços sejam tão importantes. Neste ponto, o questionamento torna-se ponderado pela relatividade e importância de seus gestores, sendo assim um jornalista de renome e ocupante de uma cadeira na Academia Brasileira de Letras de Filosofia e ativista do jornalismo conceituado teoricamente tenderá à alcançar maior visibilidade e maior credibilidade do que o blog GGN, que apesar de possuir milhares de colaboradores, não possui relevância no cenário da comunicação nacional.  



Jornal GGN + Luis Nassif (notícias nacionais e internacionais, opinião, crítica)
http://jornalggn.com.br/

http://oglobo.globo.com/blogs/blogdomerval/

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Artigo cultural X Crítica (produto) Prova

Por: Jeovani Guilherme e Lorrayne Lima

 Artigo cultural


No artigo cultural encontramos a Academia Vita de Atores que como o nome já diz, esta academia prepara atores para o mercado televisivo.
A Academia na minha opinião tem contribuído e muito para o mercado tanto de TV como o de teatro. Todos que passam pela academia aprendem como atuar e vender sua imagem para a TV, que por sinal tem uma enorme diferença para os outros seguimentos artísticos.  Muitos procuram um lugar pra se formarem e eu indico este que tem como dono o diretor, ator e roteirista William Vita que ajuda a todos na hora da gravação.  Indico a Academia porque ela tem contato direto com produtores que podem levar muitos para a TV, deixando claro que a ela não te coloca na televisão e sim seu bom desempenho diante das câmeras.  As gravações acontecem toda semana uma ou duas cenas, que as mesmas são mostradas pra estes produtores que estando no perfil indicam pra testes e só a própria pessoa com sua capacidade poderá passar. Atualmente teve um quadro no programa da Rede Globo “Video-Show” que se chamava “Garoto Boogie Oogie” onde um aluno da academia passou em todas as fases e estará na próxima trama da Globo. Então vemos que vale a pena investir no aluno que faz este curso e que busca entrar e se aperfeiçoar para a TV e não é mais um lugar pra só arrancar dinheiro das pessoas.

Critica:


Recentemente a Academia Vita de Atores abriu uma turma de “praticas de montagens” que tem por finalidade chamar atores já formados e ensaiarem entre três á cinco meses uma peça e rodar o Rio de Janeiro.
O Auto da Compadecida que foi a peça escolhida pelo diretor da Academia estreou nesta quarta (18), no Teatro Clara Nunes (Shopping da Gávea). A peça que tem no elenco 13 Pessoas, misturando atores de Minas, São Paulo e Cariocas, mas todos precisam falar com o sotaque nordestino e todos conseguiram. A peça utiliza muitos panos e o cenário é bem simples, mas a atuação de todos chama a atenção, fazendo com que tudo se junte e forme uma imagem ótima para quem esta assistindo.  A peça em nenhum momento perde o ritmo e todos aparentemente estão com os textos na ponta da língua e pode-se dizer que estamos vendo um verdadeiro Nordeste Brasileiro, não só com a atuação, mas também pela vestimenta que é bonita e faz um arranjo com o cenário. Muitos podem também se surpreender na hora do “julgamento”, onde o diretor ao invés de colocar um homem inovou colocando uma mulher que por sinal faz muito bem este papel.

Quando todos estão no julgamento e João Grilo (também interpretado muito bem por uma mulher) canta com a ajuda de todos um verso, posso garantir que surpreende todos que esperam simplesmente uma dança, mas visualizam passos do Michael Jackson, Michel Teló, Beyoncé e etc. Uma comédia super-recomendada pra assistir, com ótima direção e atuação que estará todas as quartas ás 21h até o fim do mês que vem. 

Critica "Minha Mãe É Uma Peça" EO

Blog alternativo X Jornalista

Por: Jeovani Guilherme e Lorrayne Lima




Peça adaptada de um monólogo teatral de muito sucesso em vários palcos do país, “Minha Mãe É uma Peça“ foi pra o cinema de todo o Brasil atraindo as criticas de todos. Separando aqui um blog alternativo e um que é escrito pelo jornalista Alexandre Agabiti Fernandez que colabora para A Folha.
No blog alternativo o autor da critica separou dos momentos: O lado bom e o ruim do filme. Ele faz um breve resumo sobre a história e uma comparação com os últimos filmes lançados brasileiros evidenciando que o filme não é um dos melhores, porém, pode-se considerar um filme que vai muito além de um besteirol que trata o publico como crianças. No outro momento ele fala dos pontos negativos no filme como gritarias, exageros, situações forçadas e foco somente em determinados personagens, deixando os outros sem quase aparecer, podendo dentro do contexto do filme usa-las mais.
Já na critica do jornalista, ele foi pontual sobre a Crítica. O mesmo falou sobre o enredo do filme e falando sobre todas as coisas negativas do filme, deixando bem claro que o filme parece muito o teatro em que foi baseada, deixando bem claro que quem for assistir verão exageros, gritarias, filhos que depreciam a mãe e etc. colocando sem duvidas sua desaprovação com o filme.

Chegamos a conclusão que o jornalista foi mais direto, seguindo um padrão de dar sua opinião direta sobre e não ficando em cima do muro elogiando e criticando. A crítica seja ela positiva ou negativa é preciso seguir e defender o que achamos. 

Criticas dos blogs: 
http://blogs.d24am.com/cineset/2013/06/24/critica-minha-mae-e-uma-peca-com-paulo-gustavo/

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/06/1298391-critica-humor-se-perde-em-formula-cansativa-de-minha-mae-e-uma-peca.shtml

O quase espetacular Homem-Aranha (Crítica / A2)

Por Alesi Gradici


Explorando mais o lado piadista e com Gwen Stacy ao invés de Mary Jane Watson como interesse amoroso, O Espetacular Homem-Aranha aborda uma subtrama existente nos quadrinhos, mas pouco explorada, envolvendo o desaparecimento dos pais de Peter Parker. A nova franquia do Homem-Aranha ainda vive à sombra da trilogia original, mas O Espetacular Homem-Aranha 2 - A Ameaça de Electro surge disposto a jogar por terra esta impressão, mas acaba prejudicado pelas próprias características desta nova série. Não me refiro propriamente às inevitáveis comparações, mas na própria escolha dos personagens e ambientações. Fica nítido em vários momentos que o diretor Marc Webb seguiu certos caminhos apenas para fazer diferente, mesmo que não seja a melhor opção. Por exemplo, o diretor do jornal O Clarim Diário J.J Jameson, não aparece em nenhum momento do longa, apesar de o Aranha já trabalhar como fotógrafo para o informativo. O motivo é porque o personagem que foi interpretado por J.K Simmons na última trilogia obteve muita popularidade. Outro caso foi a insistência do diretor na historia dos pais de Peter Parker (Andrew Garfield), que distrai o telespectador do verdadeiro sentido da historia, que é a paixão que une o Spider a Gwen Stacy, mesmo com a promessa de que iria se manter distante da jovem feita por Parker ao pai de Stacy, que é interpretada por Emma Stone.

O Espetacular Homem-Aranha 2 é uma aventura menor do que poderia ser, mas está longe de significar que seja um filme ruim, com efeitos especiais bem trabalhados, e beirando a animação, a história do herói possui cenas de ações muito bem detalhadas que exploram bem a nova tecnologia 3D. O próprio personagem está mais a vontade, e com sacadas bem-humoradas e divertidas, que se assemelha bastante com o que é visto nos quadrinhos. Mas como nem tudo são flores, o filme conta com alguns defeitos. A trilha sonora é bastante incômoda, principalmente quando o vilão Electro (Jammie Foxx) entra em ação. A longa historia dos pais de Peter também incomoda e por fim o excesso de vilões que aparecem durante os 142 minutos de filme. No total o herói mede força contra três vilões, o primeiro é Electro, que apresenta um perfil interessante e é além de tudo fã do Aranha, mas após a sua transformação (ele cai em um aquário de enguias) se torna um típico supervilão. O duende verde interpretado por Dane de Hann, tem traços que lembram o dos quadrinhos, mas tem pouco espaço na trama. E por último temos o Rino (Paul Giamath), que tem uma participação mínima no final do longa-metragem, e dá dicas de que será melhor trabalhado no próximo filme.

O filme é empolgante logo no início e também na reta final, quando ganha ares apoteóticos. O show de efeitos especiais, das batalhas empolgantes e de uma boa dose de coragem, para a alegria daqueles que conhecem a história do herói aracnídeo nos quadrinhos. A parte triste da história é quando Gwen Stacy morre em uma cena idêntica a dos quadrinhos, até a roupa que Stacy usa é a mesma. O filme é divertido, bem feito e bem atuado, possui problemas com o roteiro, mas, assim como os anteriores se tornou sucesso e é para muitos o melhor filme do herói. Vale a pena assistir. 


Campanha ajuda a conscientizar pessoas sobre o câncer infantil - (Artigo - A2


Por Alesi Gradici


Cascão, Snoppy, Olivia Palito, Garfield e Hello Kitty. O que eles têm em comum? Esses desenhos e outros personagens animados perderam seus cabelos, para fazer com que as crianças em tratamento de câncer não sintam medo e se auto conscientize sobre a perda de seus cabelos. A agência de publicidade Ogilyv Brasil começou a campanha sem fins lucrativos, apenas querendo mostrar que as crianças têm que lutar contra o preconceito de amigos, colegas na escola e de pessoas que passam pelas ruas. A ação já havia alcançado 120 milhões de pessoas no Brasil, incluindo a presidente Dilma, que tuitou em apoio à campanha, que foi criada em novembro do ano passado.
Alguns programas beneficentes como teleton e criança esperança poderiam se unir a essa brilhante ideia, para com que os telespectadores que assistem o evento acabem conhecendo a iniciativa e mostre para as suas famílias que o intuito é não haver preconceito, seja ela a doença qual for. Outro ponto que poderia ser abordado seria uma nova criação de cartoons com outras doenças, como síndrome de down, paralisia infantil e outros tipos de enfermidades que afetam crianças de um modo geral.
O preconceito com as crianças que passam por este tratamento é mais um ato horrível cometido pela sociedade em geral, uma vez que, crianças são inocentes para lidar com algo tão forte, e depredador como o câncer. A campanha é algo necessário para tentar reeducar nossa temível sociedade, que não tem compaixão e amor pelo próximo, e motivar a solidariedade que é algo indispensável para que o país cresça sem preconceito e indiferença com as crianças que sofrem com esta dura doença.
Além de muitos tratamentos médicos, nenhuma criança deveria ter que passar por uma das fases mais ásperas de radiação no rosto, o que ocasiona a queda do cabelo. O Bald cartoons mostra que todas as crianças merecem ser vistas e tratadas como qualquer criança normal. No site da campanha existem alguns avatares, e downloads gratuitos para quem apoia esta causa.

Uma Banana para você

Crônica (E.O A2)



Por: Lorrayne Lima


Em abril, o jogador do Barcelona, Daniel Alves, foi vitima de preconceito em uma partida de futebol no campeonato espanhol. Na cobrança de escanteio foi jogada uma banana para ele, e o mesmo pegou e comeu como uma forma de ignorar aquela ofensa. O jogador Daniel Alves, ficou mais conhecido pelo seu gesto de comer a banana e ignorar o preconceito.

Artistas e famosos aderiram a campanha "Banana para Você " em forma de protestar sobre o acontecimento. Todos no facebook tiram fotos com a banana, comendo ou segurando, como forma de espantar o preconceito por conta do acontecimento. 

" Ao invés de jogar uma Banana, por que não jogam livros ?" protestaram algumas pessoas ao verificarem que o protesto estavam virando piada na internet, o que era para ser um simbolo do não preconceito, acabou tendo um lado cômico e não tendo mais a finalidade. 
Afinal tudo que é para ajudar acaba virando piada por que? Xô Preconceito, Xô Hipocrisia !

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Artigo sobre a música Faroeste Caboclo


Por:  Alex Velozo e Tayssa Costa

Faroeste Caboclo retrata a saga de João de Santo Cristo, menino pobre do interior que vê seu pai ser assassinado. Após alguns anos decidi se mudar e então ganha uma passagem para Brasília. Ao chegar ao destino acaba se tornando traficante com seu padrinho Pablo. Conhece Maria Lúcia e se apaixona por ela, então decidi mudar de vida, mas ao voltar ao crime acaba sendo preso. Durante o tempo que João fica preso, Maria Lúcia casa-se com Jeremias, fica grávida dele. Com tamanho ódio despertado em Santo Cristo ao descobrir a traição, chama Jeremias para um confronto. Jeremias acerta João pelas costas, Maria traz uma arma para João que acerta cinco tiros em Jeremias, entretanto ela se arrepende e morre ao lado do seu amor.

A canção foi escrita por Renato Russo, vocalista da banda Legião Urbana, na década de 70, que foi responsável pela composição de diversas outras canções - a maioria relacionada a questões sociais. Faroeste Caboclo é a mais clara referencia à busca por mudanças sociais, pois Santo Cristo foi a Brasília para pedir melhorias ao presidente para as pessoas mais necessitadas. Não deu tempo de ele cumprir o que pretendia, pois o próprio sistema o derrubou, mesmo assim, João Cristo morreu sendo o “herói” do povo pela sua coragem. 

No ano de 2013, percebendo a interessante trajetória do personagem João de Santo Cristo, a canção foi transformada em filme.  A realidade da sociedade está presente na letra e no filme, onde algumas pessoas que vem de outro estado acabam encontrando, como melhor forma de seu sustento, a vida no  tráfico e facilmente enriquecer com ele. Mesmo sabendo que muitas vezes o resultado poderá ser prisão ou a morte, como ocorreu com João e Jeremias, serve como uma crítica para as pessoas que querem levar uma vida desonesta e criminosa, e ao mesmo tempo, demonstrando sobre o resultado que poderá ocorrer.

Outro fato que observo, como característica da sociedade, é a presença da alta burguesia citada na letra da música, de modo que Santo Cristo começou a traficar para eles e ao frequentar o “universo dos boyzinhos”, se iludiu com a vida de festas e diversão que eles levavam. Além de citar a presença da influência da mídia durante o duelo entre eles que filma todo o ocorrido. Atualmente onde às pessoas estão mais preocupadas em registrar (em busca de audiência) uma briga e divulgar do que propriamente separá-la.

Apesar de ser retratado na música como um bandido, considero Santo Cristo um homem de bem que fez de tudo para continuar sendo um trabalhador honesto (carpinteiro), principalmente quando encontrou um verdadeiro amor, quis se casar e ter um filho. Assim, o que o corrompeu foi o mundo do crime, a maldade de Jeremias contra ele e a falta de oportunidade na vida. Ele não conseguiu aceitar a perda do grande amor da sua vida, e no fim morreu como muitos, pelo mal do amor, podendo ser até mesmo comparado ao romance de Romeu e Julieta da vida moderna.